Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.
Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.
Bandeira, M. Antologia Poética - 12.ed - Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 2001. p.83
Ainda bem que Bandeira está morto,assim, não corre o risco de ouvir bobagens, por que com essa mania de politicamente correto é perigoso ser tachado de preconceituoso por conta desse poema tão delicado.
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