É preciso nos darmos conta de que a humanidade é uma coisa só e que, por isso, a dor de cada ser humano deveria nos afetar, nos diminuir e nos impulsionar para lutarmos pelo bem comum.
Literatura em ação/Professora Cleuza Maria Pieroni
Este blog tem o intuito de divulgar poesias e pensamentos dos grandes mestres da literatura, poemas dos amigos e desta mera professorinha que de quando em vez se mete a poetisa. Aproveitem toda a poesia do pôr-do-sol no Mar Mediterrâneo!
segunda-feira, 28 de maio de 2018
Por quem os sinos dobram?
"Se um torrão de terra for levado pelas águas até o mar, a Europa ficará diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar de teus amigos ou o teu próprio; a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti".
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Poesia de Fernando Pessoa (ortônimo)
Qualquer música / Fernando Pessoa (ortônimo)
QUALQUER música, ah, qualquer
Logo que me tire da alma
Esta incerteza que quer
Qualquer impossível calma!
Qualquer música
- guitarra,
Viola, harmônio, realejo...
Um canto que se desgarra...
Um sonho em que nada vejo...
Qualquer coisa que não vida!
Jota, fado e confusão
Da última dança vivida...
Que eu não sinta o coração!
Poema retirado do livro: Obra Poética,Volume Único
p.81/82, 8.ed, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Do hipócrita / Henriqueta Lisboa
À saúde do hipócrita. À saúde
de seus ademanes de seda,
de suas doces olheiras e suspiros
de amor. É um gato
contornando porcelanas. É um elfo
esquivando-se à esgrima.
Pisa tacos de cera
com a devida cautela.
À saúde do hipócrita: poupa-nos
o espetáculo de suas vísceras.
Poema retirado do livro: Seleção: melhores poemas, p. 79, Ed. Global, 2001.
de seus ademanes de seda,
de suas doces olheiras e suspiros
de amor. É um gato
contornando porcelanas. É um elfo
esquivando-se à esgrima.
Pisa tacos de cera
com a devida cautela.
À saúde do hipócrita: poupa-nos
o espetáculo de suas vísceras.
Poema retirado do livro: Seleção: melhores poemas, p. 79, Ed. Global, 2001.
domingo, 30 de junho de 2013
O amor é grande...
"O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar
O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar
O amor é grande e cabe no breve espaço do beijar."
Maravilhoso Carlos Drummond de Andrade
ppp
O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar
O amor é grande e cabe no breve espaço do beijar."
Maravilhoso Carlos Drummond de Andrade
ppp
domingo, 4 de novembro de 2012
sábado, 4 de agosto de 2012
SER - poema de Heloisa Crosio
SER
"Sou o vento, sou ar,
Sou momento!
Sou a chuva que molha a terra,
Sou a palavra no poema!
Sou magia, eterna fantasia.
Sou o tempo e a hora!
Sou o passado que não volta,
Sou poesia!
Sou saudades ,(dos dias) de outrora!
Sou versos de amor! (ou outro tema...)
Sou magia, eterna fantasia.
Sou poesia!
Sou a paixáo
que incendeia!
Sou da noite, o clarão,
A lua cheia..."
Heloisa Crosio (poetisa de Ribeirão Preto)
do livro: A arte de ser poeta
"Sou o vento, sou ar,
Sou momento!
Sou a chuva que molha a terra,
Sou a palavra no poema!
Sou magia, eterna fantasia.
Sou o tempo e a hora!
Sou o passado que não volta,
Sou poesia!
Sou saudades ,(dos dias) de outrora!
Sou versos de amor! (ou outro tema...)
Sou magia, eterna fantasia.
Sou poesia!
Sou a paixáo
que incendeia!
Sou da noite, o clarão,
A lua cheia..."
Heloisa Crosio (poetisa de Ribeirão Preto)
do livro: A arte de ser poeta
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Provocações
Quando seu cheiro
me invade
Desperta-me
de tal modo
que numa profusão
absurda
Em plena orgia
dos sentidos despertos
Perco o sentido do eu
e me transmuto
e me transubstancio
e me converto
em nós.
me invade
Desperta-me
de tal modo
que numa profusão
absurda
Em plena orgia
dos sentidos despertos
Perco o sentido do eu
e me transmuto
e me transubstancio
e me converto
em nós.
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