Este blog tem o intuito de divulgar poesias e pensamentos dos grandes mestres da literatura, poemas dos amigos e desta mera professorinha que de quando em vez se mete a poetisa. Aproveitem toda a poesia do pôr-do-sol no Mar Mediterrâneo!
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Fotos do 5º sarau da Família Araújo
sexta-feira, 10 de julho de 2009
5º sarau lítero-musical da Família Araújo
Aconteceu...
o 5º sarau da Família Araújo - 04 de julho - lindas poesias foram declamadas pelos amigos da família e pela anfitriã Cleuza Araújo, mas não foi só... A noite foi abrilhantada pela dançarina Cláudia Arcari(dança do ventre egípcia clássica), pela arte do artista plástico Rubinho Guerra, pelo violino de Miltinho, pelo teclado de Eliana Campaner e pelo violão de Demétrio Espinosa. Houve momentos de puro deleite... A arte como "grande aliciadora da vida" cumpriu seu papel com maestria. A vida, ali naquelas horas que juntos passamos, tornou-se palpável. Foi estonteante!
E nós tivemos um motivo a mais para esse encontro e essa festa - comemoramos o aniversário da amiga Eliana Campaner. Parabéns novamente, Li!
o 5º sarau da Família Araújo - 04 de julho - lindas poesias foram declamadas pelos amigos da família e pela anfitriã Cleuza Araújo, mas não foi só... A noite foi abrilhantada pela dançarina Cláudia Arcari(dança do ventre egípcia clássica), pela arte do artista plástico Rubinho Guerra, pelo violino de Miltinho, pelo teclado de Eliana Campaner e pelo violão de Demétrio Espinosa. Houve momentos de puro deleite... A arte como "grande aliciadora da vida" cumpriu seu papel com maestria. A vida, ali naquelas horas que juntos passamos, tornou-se palpável. Foi estonteante!
E nós tivemos um motivo a mais para esse encontro e essa festa - comemoramos o aniversário da amiga Eliana Campaner. Parabéns novamente, Li!
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Poema de circunstâncias
Onde estão os meus verdes?
Os meus azuis?
O arranha-céu comeu.
E ainda falam nos mastodontes, nos brontossauros,
nos tiranossauros,
Que mais sei eu...
Os verdadeiros monstros, os Papões, são eles, os arranha-céus!
Daqui
do fundo
de suas goelas,
só vemos o céu, estreitamente, através de suas empinadas
gargantas ressecas.
Para que lhes serviu beberem tanta luz?!
Defronte à janela onde trabalho
há uma grande árvore...
Mas, já estão gestando um monstro de permeio!
Sim, uma grande árvore... enquanto há verde,
Pastai, pastai, os olhos meus...
Uma grande árvore muito verde... Ah,
Todos os meus olhares são de adeus
Como um último olhar de um condenado.
Mário Quintana
Os meus azuis?
O arranha-céu comeu.
E ainda falam nos mastodontes, nos brontossauros,
nos tiranossauros,
Que mais sei eu...
Os verdadeiros monstros, os Papões, são eles, os arranha-céus!
Daqui
do fundo
de suas goelas,
só vemos o céu, estreitamente, através de suas empinadas
gargantas ressecas.
Para que lhes serviu beberem tanta luz?!
Defronte à janela onde trabalho
há uma grande árvore...
Mas, já estão gestando um monstro de permeio!
Sim, uma grande árvore... enquanto há verde,
Pastai, pastai, os olhos meus...
Uma grande árvore muito verde... Ah,
Todos os meus olhares são de adeus
Como um último olhar de um condenado.
Mário Quintana
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